Em 2002 Kees Eijrond quis comprar um edifício histórico de Lisboa, o Palacete de Santa Catarina, para o transformar num Hotel de luxo. O proprietário era a Caixa Geral de Depósitos e no edifício, originalmente a casa do Conde de Verride, tinha funcionado a administração da Companhia de Seguros Fidelidade. A Câmara Municipal de Lisboa exerceu o seu direito de preferência e acabou por comprar o edifício em 2003. Kees Eijrond não se conformou com a decisão e durante dez anos combateu a Câmara Municipal de Lisboa e a Caixa Geral de Depósitos nos tribunais civis e administrativos. No final deste longo calvário e tendo ganho nos tribunais de 1ª instância, celebrou um acordo tripartido com os seus antigos adversários.

O acordo celebrado nos últimos dias de 2012 permitiu a Kees Eijrond comprar finalmente o edifício e ver aprovado para este um projecto de recuperação singular, escrutinado e acompanhado pelo Departamento de Gestão e Requalificação Urbana da Câmara de Lisboa.

A recuperação e transformação do Palacete para Hotel significa um investimento directo estrangeiro de mais de 15 milhões de euros. O Hotel que se insere também nos esforços da Câmara para requalificar a zona de Santa Catarina e do Miradouro do Adamastor deverá abrir no princípio de 2015.

A resolução do caso Palacete de Santa Catarina teve forte impacto junto da comunidade holandesa residente, em que muito dos seus membros se queixam de relações frustrantes com a administração publica portuguesa.

A Valadas Coriel & Associados acompanhou Kees Eijrond desde o início e actualmente continua a assessorar as suas empresas no empreendimento do Hotel, desde o licenciamento administrativo à contratação de projectistas e empreiteiros, bem como a negociação dos incentivos fiscais e outros a empreendimentos hoteleiros de elevada qualidade.